O Banco Central reduziu a taxa básica de juros (Selic) de 10,25% para 9,25% ao ano nesta quarta-feira (26) e sinalizou que pode levar os abaixo dos 8,5% na sua próxima reunião, em setembro. Com juros abaixo de 10%, será que a poupança vai ficar mais atraente do que outras aplicações de renda fixa?
Poupança ganha da maioria dos fundos DI
Com a queda da Selic para 9,25%, a grande maioria dos fundos de renda fixa disponíveis nos grandes bancos perde competitividade em relação à poupança, diz a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Apenas os fundos com taxa de administração abaixo de 1% ao ano talvez ainda sejam interessantes, dependendo do prazo da aplicação.
Isso ocorre porque a taxa de administração “come” parte do rendimento. Além disso, a alíquota de Imposto de Renda pode chegar a 22,5% nos saques com prazo inferior a seis meses.
A situação só começa a melhorar para os fundos DI nas aplicações com prazo acima de seis meses. Nesse cenário, os fundos com taxa de 0,5% ao ano ainda valem a pena. Se a taxa de administração for de 1%, o dinheiro precisa ficar aplicado no fundo por, no mínimo, dois anos para superar a poupança. Nesse prazo, o IR cai para 15%. Já a poupança é isenta, independentemente do prazo da aplicação.
CDB continua atraente se pagar ao menos 100% do CDI
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) continuarão sendo uma alternativa mais rentável do que a poupança, se a taxa oferecida pelo banco for de, no mínimo, 100% do CDI. O CDI é uma taxa usada no mercado financeiro praticamente igual à Selic.
Fonte: https://goo.gl/Q4vRXd
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